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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Dilma prepara inclusão de mais 700 mil famílias no Brasil Sem Miséria

As famílias foram identificadas pelo governo na chamada 'busca ativa' que localizou miseráveis invisíveis principalmente nas periferias das grandes cidades

A presidenta Dilma Rousseff anunciará amanhã (19) a inclusão de mais 700 mil famílias no programa Brasil Sem Miséria, que promete ser um dos pilares de sua campanha para a reeleição em 2014. Essa inclusão corresponde a aproximadamente 2,5 milhões de pessoas já identificadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), que não conseguem atingir uma renda mensal de R$ 70, ou seja, em situação de extrema pobreza.
O programa, que recebeu no ano passado R$ 20 bilhões, tirou da miséria 19,5 milhões de pessoas. Para este ano, o governo previu investimentos de R$ 23 bilhões, que ainda precisam ser aprovados no Congresso, na proposta orçamentária.

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As novas famílias a serem beneficiadas pelo programa foram identificadas por meio de um sistema de “busca ativa” desenvolvida pelo governo para driblar situações de subregistro, por exemplo, muito comum nas áreas mais pobres do país.
Para o governo, os “miseráveis invisíveis do Brasil” representaram um entrave para o pleno desenvolvimento do programa já que não apareciam em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fora dos demais programas sociais e de transferência de renda, como o Bolsa Família.
De acordo com o MDS, a busca ativa identificou 40% dessas famílias invisíveis em cidades com mais de 100 mil habitantes, um dado que desconstruiu uma ideia do início do governo de que os miseráveis invisíveis do país estariam nos grotões das regiões Norte e Nordeste. A busca identificou a maior parte dessas famílias, que não faziam parte do cadastro único do governo federal, na periferia das grandes cidades.

Campanha
O anúncio de incremento do Brasil em Miséria é o primeiro passo neste ano dentro da estratégia de Dilma de divulgar ao máximo os avanços do governo na área social. No PT, essa estratégia é tida como extremamente necessária já que a presidenta poderá ter que enfrentar um racha na base, devido à possível candidatura do atual governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).
Essa fissura, na avaliação de alguns petistas, poderá ser importante na medida em que, no campo da oposição, Dilma já tem como provável rival o senador mineiro Aécio Neves (PSDB).
Nesta semana, antes de viajar para a África, a presidenta ainda terá um encontro com mulheres camponesas de 22 estados que estão em Brasília para discutir formas de reduzir a violência e de garantir renda e autonomia. O 1° Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil será aberto hoje (18) e pretende reunir 3 mil trabalhadoras rurais. Além disso, a presidente participa de um ato ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo, em comemoração a 10 anos do governo petista.

Fonte: iG
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